domingo, 25 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Onda de violência em SP
Não há como ficar inerente a "onda de violência" em SP, RJ e agora em Santa Catarina.
Infelizmente o crime está organizado, e com objetivo claro: se fortalecer mais a cada dia, mostrando sua força, coagindo o judiciário e executivo, para criarem um "Estado Próprio".
E estão vencendo...
Graças as políticas "infantis" dos nossos atuais governantes.
Não existe reabilitação em crimes, onde há condutas pessoais, que almejam poder, influência e "status social".
Todo ser humano quer ser ou ter poder, o que muda é justamente o caráter da pessoa, o que almeja, e como galgar seus objetivos.
O que estamos vendo através dessa onda de violência, é justamente o reflexo de anos de uma política prosaica e ineficaz, sem uma gestão séria, sem objetivos e sem informação.
O que cresce a cada dia são crimes que derivam do tráfico de entorpecentes.O viciado inicia cometendo pequenos furtos, roubos para sustentar seu vício, muda sua conduta por estar entorpecido, e assim se inicia o "efeito dominó em toda a sociedade", aumenta o índice de furtos, roubos, agressões, homicídios e etc.
E as pessoas que não se tornam viciados, acabam se tornando traficante, uma vez que o lucro é grande, e o risco pequeno ou nulo.
Nossa legislação já é tratada pelos criminosos como "pequeno risco", e diversos grupos de criminosos, já criaram formas de conduta onde o tráfico é sempre desqualificado.Existem até grupos criminosos que ensinam a forma de desqualificar o crime através de pequenos "cursos".
E a nossa legislação, não propõe seu objetivo social, que é penalizar condutas delituosas para coagir futuras ações.Mas sim se molda para beneficiar condutas delituosas, deixando o cidadão "de bem", sem mérito em sua conduta correta.
Não há nenhum benefício em ser correto em nossa sociedade!!!
O cidadão que trabalha para sustentar sua família, tem que pagar impostos caríssimos, tem serviços sociais de péssima qualidade.
O preso tem direito a um auxílio superior ao salário mínimo para sua família, comida, roupa e até visitas íntimas.
O cidadão de bem paga tudo isso, e como retorno tem "uma onda de violência", porque os criminosos acham "injusto" a forma que foram presos!
Mas sabemos que é uma desculpa, para as ações que propoem o medo na sociedade, fazendo que os governantes fracos, aceitem pedidos de mais benefícios, e de forma velada colaborem com o fortalecimento dos grupos de marginais.
Devemos sim é aumentar a pena daqueles que geram o medo.
Qualificando os crimes praticados para gerar "o medo", tornar mais gravosos os crimes contra os agentes do Estado, como policiais, guardas civis,bombeiros,juízes, promotores e outros, que são praticados para coagir os atos de seus agentes.
Não devemos tratar os pequenos delitos de forma a incentivar os crimes, devemos criar uma politica onde os cidadãos de bem sejam beneficiados.
As estatísticas não são precisas, pois muitos homicídios de policiais estão sendo desqualificados para latrocínio, e os familiares e amigos de policias estão em índice total de homicídios,mas mesmo assim os números são alarmantes.
Autora: GCMF Highara
Em meio às estatísticas da onda de violência na Grande SP
Um estudante da Universidade de São Paulo, uma criança de 1 ano, um bombeiro aposentado, um microempresário, uma policial. Enquanto o governo do Estado mantém o discurso de que tudo está sob controle, anônimos continuam morrendo sem saber por que na onda de violência que assola a Grande São Paulo.
O início dessa guerra aconteceu em 28 de maio deste ano. Naquele dia, policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) mataram seis criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC). Um deles, Anderson Minhano, de 31 anos, foi executado após ser preso e desarmado pelos policiais militares, segundo apontou investigação da Polícia Civil. Apesar das evidências contra os três policiais, todos acabaram inocentados.
Mas a facção criminosa não perdoou esta e outras mortes que se seguiram. Em uma carta de 8 de agosto, o PCC decretou a morte de dois policiais para cada bandido morto. Até agora, já foram 92.
Para o acerto de contas, são eleitos bandidos em dívida com a facção, que matam para não morrer. Muitas vezes em atentados covardes, como o que matou a soldado Marta Umbelina da Silva, de 44 anos, na frente da filha.
Na noite seguinte ao Dia de Finados, a policial militar Marta Umbelina da Silva, de 44 anos, resolveu acompanhar a filha mais velha, Joyce, de 21, até o ponto de ônibus. Levou junto a caçula, de 11. Ela andava preocupada com a segurança da família, que mora na Brasilândia, zona norte. Na volta, já na porta de casa, a PM foi executada com dez tiros diante da própria filha. “A menina até hoje não abriu a boca para contar o que aconteceu. Não falou nem para a psicóloga”, diz a irmã de Marta, a enfermeira Marlene, de 48 anos, que está preocupada com tanto silêncio.
Depressão. Matildes lembra que a filha estava no auge
Além da preocupação, Marlene e os outros quatro irmãos não sabem o que fazer. A mãe, a mineira Matildes, de 78, está à base de antidepressivos. “A gente não consegue trabalhar. Nesta semana, desmaiei no hospital onde trabalho. Marta estava no auge da vida.”
Alegre e muito vaidosa, a PM havia acabado de quitar a casa onde morava e comprado um Gol. “Também estava feliz porque começaria um curso de reciclagem”, conta Marlene. Marta estava havia 15 anos na corporação e trabalhava no RH. Segundo a irmã, ela nunca havia usado sua arma e achava que estava destreinada. Sua função na polícia era dar assistência aos familiares de policiais que morriam. / V.F.
Após o início das execuções de PMs, atiradores misteriosos, muitos deles de moto, começaram a atacar nas ruas. Muitas das vítimas morreram diante de casa, quando chegavam ou saíam. Até o momento, a polícia não divulgou a prisão de nenhum responsável por execuções desse tipo. Na periferia, esses criminosos acabaram sendo apelidados de "motoqueiros fantasmas". Contando com a impunidade, eles assombram as noites de São Paulo e ameaçam engrossar a lista de vítimas inocentes. (Artur Rodrigues, Pablo Pereira e Valéria França) .
Texto extraído do site:http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,executada-com-10-tiros-na-frente-da-filha,961563,0.htm
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
O Ingresso da Mulher na Polícia Brasileira
Em 1953, Hilda Macedo, assistente da cadeira de criminologia da Escola de Polícia, cujo titular era o professor Hilário Veiga de Carvalho, defende a igual competência de homens e mulheres ao apresentar, no I Congresso Brasileiro de Medicina Legal e Criminologia, uma tese sobre a Polícia Militar, onde escreve: "a criação da Polícia Feminina é, pois, de se aconselhar formalmente, sendo encomiástico um voto para seu imediato estabelecimento consubstanciando uma corporação que formará harmonicamente ao lado de seus irmãos, os policiais, para o melhor cumprimento da lei de da manutenção da ordem, dentro dos ditames da compreensão, do auxílio e da bondade".
Nesta data verificou-se a pioneira proposta de acesso da mulher na polícia brasileira, baseando-se no que ocorreu nos Estados Unidos e em alguns países da Europa (Áustria, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Itália, França etc.), onde se considerou que a mulher, em razão da sua atuação em saber priorizar as atitudes, mostrava-se mais eficiente e oferecia vantagens em determinados tipos de trabalho, comparada ao homem. São aquelas atividades desempenhadas pela policial feminina que estão afeitas ao atendimento à mulher, ao idoso (a), às crianças, adolescentes e enfermos (DAMASCENO, 1998).
Nesta data verificou-se a pioneira proposta de acesso da mulher na polícia brasileira, baseando-se no que ocorreu nos Estados Unidos e em alguns países da Europa (Áustria, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Itália, França etc.), onde se considerou que a mulher, em razão da sua atuação em saber priorizar as atitudes, mostrava-se mais eficiente e oferecia vantagens em determinados tipos de trabalho, comparada ao homem. São aquelas atividades desempenhadas pela policial feminina que estão afeitas ao atendimento à mulher, ao idoso (a), às crianças, adolescentes e enfermos (DAMASCENO, 1998).
A criação da Polícia Feminina no Brasil verificou-se através do decreto de nº. 24.548 de 12 de maio de 1955, assinado pelo Dr. Jânio Quadros, então Governador de São Paulo. Neste instrumento de criação, o governador do Estado de São Paulo, nas suas considerações, não poupou elogios e engrandecimentos sobre a importância da mulher no contexto policial.A criação da Polícia Feminina no Brasil tornou-se mais fácil, pois contou com o aval dos congressistas que eram homens na sua grande maioria. Dentre os estados brasileiros, São Paulo foi o pioneiro na adoção de políticas para o ingresso de mulheres no efetivo policial nos idos de 1955. Naquela década, incorporaram 13 mulheres à Guarda Civil, criando-se assim o Corpo de Policiamento Especial Feminino, que se tornaria o primeiro grupamento policial feminino uniformizado no Brasil
Em 1959, ainda como parte da Guarda Civil, o Corpo de Policiamento tomou a designação de Polícia Feminina e ficou subordinado à Secretaria de Segurança Pública. Em 1969, passou a denominar-se Superintendência de Polícia Feminina.De imediato, seguiram este exemplo os estados do Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal. (DAMASCENO, 1998). A Polícia Feminina da Cidade de São Paulo se constituiu inicialmente como uma divisão de policiamento especial feminino da Guarda Civil, diretamente subordinada ao Inspetor Comandante, sendo sua competência relacionada às tarefas de policiamento ostensivo que melhor se ajustasse ao desempenho das suas atividades, naquela época, proteção de menores, mulheres, policiamento em aeroportos, escolas, hospitais.Na Polícia Militar Brasileira, a admissão de mulheres no seu efetivo ocorreu a partir da regulamentação da portaria do Estado-Maior do Exército Brasileiro que aprovara as normas de organização das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, em 1977.
Somente em 1984 consolida-se a base legal para a incorporação de policiais femininas aos quadros regulares das Polícias Militares em todo o país, com a nova redação dada ao Decreto-lei Federal 667, de 02 de julho de 1969.
A “permissão” para a entrada de mulheres nas Polícias Militares brasileiras ocorreu no período da ditadura militar estando associada à necessidade de cobrir certos campos de atuação em que o policiamento masculino (repressivo) estaria encontrando “acentuadas dificuldades” (MUSUMECI, 2005). Porém, a efetiva incorporação das PMFEMS, na maioria dos Estados, ocorreu, sobretudo, a partir do início dos anos de 80. No Paraná, em 1977; no Amazonas, em 1980; nas Minas Gerais e Pará em 1981; no Maranhão, Rio de Janeiro, Pernambuco e Rondônia em 1982; no Distrito Federal e Santa Catarina em 1983; no Espírito Santo e Mato Grosso do Sul em 1984, no Ceará e Acre em 1985, no Rio Grande do Norte, Piauí e Goiás em 1986, nas Alagoas em 1987, em Sergipe em 1988 e no Estado da Bahia em 1989, sendo que o nosso Estado, em relação aos outros, foi o que mais tardiamente incorporou as mulheres aos seus quadros de carreira no contexto da abertura política e da redemocratização do país, tendo como objetivo a modernização das Polícias Militares e, conseqüentemente, a reparação da imagem social da Corporação, afetada pela participação na ditadura.
Nesse contexto de suavizar a imagem da Corporação na sociedade brasileira, SANTOS (2003) enfatizara o que SOARES (2000) comentou a respeito da participação da Instituição em determinados momentos nacionais, sociais e políticos, que arranharam a imagem da Polícia Militar na sociedade.Para NETO (1991, p. 70) a presença ou a incorporação da mulher à Polícia era muito mais um fator de melhorias da ‘imagem’ da instituição perante o público, do que um fator de eficiências, posto que a mulher não tinha acesso às atividades típicas de investigações de delitos, diligenciais e operações policiais de risco. No mesmo sentido (MUSUMECI, 2005, p. 55): “A expectativa da inserção da mulher na polícia é da ‘humanização’, da ‘quebra das tensões’, e da ‘melhor imagem da instituição na sociedade”. Sempre existiram críticas e divergências por parte de alguns policiais masculinos a respeito da atuação da mulher nas atividades policiais. Porém esta situação discordante não tem avançado porque no seio da própria corporação há componentes que defendem e reconhecem a importância dela na PMBA, o que ficou constatado através das falas desses componentes que integram a corporação.
Texto de GENIVALDO SILVA DAS NEVES extraído do site:http://www.posafro.ufba.br/_ARQ/dissertacao_genivaldoneves.pdf
sábado, 3 de novembro de 2012
Um novo blog Surgindo...
Oi gente,
A pedido de vários colegas não vou encerrar esse blog,
vou mudá-lo de nome e continuar a postar opiniões e notícias
de guardas municipais do Brasil.
Pediram que fosse um blog pessoal, da GCMF...
Mas porque não ser um blog da policial feminina de modo geral?
Tratar de assuntos pertinentes a todas as Policiais Fox (feminino).
E o que vcs acham????
E o nome???
Participem!!!!
A pedido de vários colegas não vou encerrar esse blog,
vou mudá-lo de nome e continuar a postar opiniões e notícias
de guardas municipais do Brasil.
Pediram que fosse um blog pessoal, da GCMF...
Mas porque não ser um blog da policial feminina de modo geral?
Tratar de assuntos pertinentes a todas as Policiais Fox (feminino).
E o que vcs acham????
E o nome???
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