Os uniformes exercem um certo fascínio. A história relata que os uniformes militares surgiram na Boêmia (atual República Tcheca), durante a Guerra dos Trinta Anos (1618 – 1648). Na época foram concebidos, não apenas para facilitar a identificação dos combatentes, mas para tornar a luta mais fácil e impressionar os oponentes. Durante as Guerras Napoleônicas – no início do século XIX - apareceram novas combinações de peças do fardamento, cores e acessórios. Cem anos depois, a Primeira Guerra Mundial incorporou as casacas, e daí para frente os uniformes militares passaram a ser utilizados não só nos campos de batalhas, com os modelos mais variados, mas dentro de uma tradição e simbologia militar a nível mundial.
Caros Guardas Civis Metropolitanos, o uso do uniforme, suas insígnias, distintivos e condecorações, visam a padronização da apresentação pessoal, a identificação de relance do homem fardado e seu respectivo grau hierárquico, bem como as especialidades a que pertencem. O uniforme do Guarda Civil Metropolitano constitui a característica mais marcante da apresentação individual e coletiva, e seu uso correto demonstra o alto grau de disciplina e orgulho pessoal do profissional, além do “marketing corporativo” contribui em muito com o conceito da instituição perante a opinião pública.
O profissionalismo, aliado a elevados padrões éticos e morais, a eficiência, o controle emocional, a criatividade, uma boa dose de humildade, somados a uma boa apresentação pessoal, são alguns dos requisitos que distinguem o bom Guarda Civil Metropolitano e aumentam a credibilidade da Corporação
Fortalecer o “espírito Guarda Civil”, as tradições, a memória e os valores morais, culturais e históricos da Guarda Civil Metropolitana, preservando e divulgando seu patrimônio material e imaterial é tarefa imprescindível para a estabilidade da personalidade da instituição.
A História da Guarda Civil Metropolitana confunde-se com a História da conquista da Democracia no Brasil. Desde o limiar desta conquista a figura do Guarda Civil Metropolitano foi elemento determinante nos rumos para um conceito de Segurança Urbana . Nessa relação simbiótica nasceu a tradição das Guardas Municipais no Brasil com caráter estritamente comunitário.
Uma recordação, memória ou costume que permanece, caracteriza e determina um grupo por intermédio do seu patrimônio imaterial. Ao reverenciar seus símbolos, suas tradições, a Guarda Civi lMetropolitana se solidifica e se perpetua no imaginário coletivo. O conhecimento dos valores, crenças, memória e tradições da Guarda Civil Metropolitana é de suma importância para os seus integrantes, a fim de fortalecer a “Guarda Civil, particularmente nos quadros, pois, ao travar contato com os principais símbolos e fatos históricos, esses integrantes serão vetores de preservação da memória da Instituição. Conhecer sua história e seus símbolos contribui para o fortalecimento da coesão da Guarda Civil Metropolitana como instituição.
O Guarda Civil Metropolitano, conhecedor do passado da Instituição a que serve, será um profissional mais qualificado e preparado para conviver num mundo onde as informações e a cultura geram poder.
Neste mesmo diapasão a Guarda Civil Metropolitana vem perdendo aos poucos seus símbolos, sua história, suas tradições, seu compromisso primário com a municipalidade.
A hierarquia parece não existir mais. Terceiras Classes, Segundas Classes e Primeiras Classes se vêem no mesmo patamar. Inspetores se tratam pelos nomes sem se preocuparem com os cargos que vão e vem numa eterna dança das cadeiras , onde o mais esperto puxa a cadeira do outro. A competência parece não ser requisito primário para a atribuição de cargos comissionados, e sim, requisitos são os que aderem ao sistema que anda na contramão das expectativas da corporação. Lembrando que a corporação é feita por todos os integrantes e não por minorias interessadas em suas carreiras, poder e salários.
Os cargos de Classe Especial e de 2º Inspetor foram suprimidos dos quadros da instituição. As divisas de Inspetor começam, em sua base, com dois barretes (primeiro Inspetor) que antes iniciavam-se com um barrete (segundo inspetor) e, na seqüencia, três (Inspetor Regional), quatro (Inspetor Chefe de Agrupamento), cinco (Inspetor Chefe Superintendente) e, por fim, seis (Inspetor Chefe Superintendente Geral).
Agora com o decreto 50.978 de 6 de Novembro de 2009 mudam a insígnia de ombro conferida ao cargo mais alto da carreira. Levando em consideração que a divisa com seis barretes da Guarda Civil Metropolitana era raramente usada pelos antigos comandantes e que agora foi suprimida permanentemente.
A Guarda Civil Metropolitana não é Guarda do Município, é Guarda do Prefeito, Guarda do Secretário, Guarda da Polícia Militar, pois eles mudam tudo de acordo com suas vontades e interesses.
É mais fácil criar um decreto que diferencie os Inspetores uns dos outros que efetivarem seus cargos através de concursos públicos, justos e democráticos acabando com a farra das comissões, porém a segunda opção poderia não contemplar aqueles que não preenchem o requisito “competência”.
Autoria: Administrador do Portal do Guarda Civil
Original em Portal do Guarda Civil; http://portaldoguardacivil.blogspot.com/2009_11_01_archive.html
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