segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Onda de violência em SP

Não há como ficar inerente a "onda de violência" em SP, RJ e agora em Santa Catarina.
Infelizmente o crime está organizado, e com objetivo claro: se fortalecer mais a cada dia, mostrando sua força, coagindo o judiciário e executivo, para criarem um "Estado Próprio".
E estão vencendo...
Graças as políticas "infantis" dos nossos atuais governantes.
Não existe reabilitação em crimes, onde há condutas pessoais, que almejam poder, influência e "status social".
Todo ser humano quer ser ou ter poder, o que muda é justamente o caráter da pessoa, o que almeja, e  como galgar seus objetivos.
O que estamos vendo através dessa onda de violência, é justamente o reflexo de anos de uma política prosaica e ineficaz, sem uma gestão séria, sem objetivos e sem informação.
O que cresce a cada dia são crimes que derivam do tráfico de entorpecentes.O viciado inicia cometendo pequenos  furtos, roubos para sustentar seu vício, muda sua conduta por estar entorpecido, e assim se inicia o "efeito dominó em toda a sociedade", aumenta o índice de furtos, roubos, agressões, homicídios e etc.
E as pessoas que não se tornam viciados, acabam se tornando traficante, uma vez que o lucro é grande, e o risco pequeno ou nulo.
Nossa legislação já é tratada pelos criminosos como "pequeno risco", e diversos grupos de criminosos, já criaram formas de conduta onde o tráfico é sempre desqualificado.Existem até grupos criminosos que ensinam a forma de desqualificar o crime através de pequenos "cursos".
E a nossa legislação, não propõe seu objetivo social, que é penalizar condutas delituosas para coagir futuras ações.Mas sim se molda para beneficiar condutas delituosas, deixando o cidadão "de bem", sem mérito em sua conduta correta.
Não há nenhum benefício em ser correto em nossa sociedade!!!
O cidadão que trabalha para sustentar sua família, tem que pagar impostos caríssimos, tem serviços sociais de péssima qualidade.
O preso tem direito a um auxílio superior ao salário mínimo para sua família, comida, roupa e até visitas íntimas.
O cidadão de bem paga tudo isso, e como retorno tem "uma onda de violência", porque os criminosos acham "injusto" a forma que foram presos!
Mas sabemos que é uma desculpa, para as ações que propoem o medo na sociedade, fazendo que os governantes fracos, aceitem pedidos de mais benefícios, e de forma velada colaborem com o fortalecimento dos grupos de marginais.
Devemos sim é aumentar a pena daqueles que geram o medo.
Qualificando os crimes praticados para gerar "o medo", tornar mais gravosos os crimes contra os agentes do Estado, como policiais, guardas civis,bombeiros,juízes, promotores e outros, que são praticados para coagir os atos de seus agentes.
Não devemos tratar os pequenos delitos de forma a incentivar os crimes, devemos criar uma politica onde os cidadãos de bem sejam beneficiados.

As estatísticas não são precisas, pois muitos homicídios de policiais estão sendo desqualificados para latrocínio, e os familiares e amigos de policias estão em índice total de homicídios,mas mesmo assim os números são alarmantes.

Autora: GCMF Highara



Em meio às estatísticas da onda de violência na Grande SP 

Um estudante da Universidade de São Paulo, uma criança de 1 ano, um bombeiro aposentado, um microempresário, uma policial. Enquanto o governo do Estado mantém o discurso de que tudo está sob controle, anônimos continuam morrendo sem saber por que na onda de violência que assola a Grande São Paulo.



O início dessa guerra aconteceu em 28 de maio deste ano. Naquele dia, policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) mataram seis criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC). Um deles, Anderson Minhano, de 31 anos, foi executado após ser preso e desarmado pelos policiais militares, segundo apontou investigação da Polícia Civil. Apesar das evidências contra os três policiais, todos acabaram inocentados.
Mas a facção criminosa não perdoou esta e outras mortes que se seguiram. Em uma carta de 8 de agosto, o PCC decretou a morte de dois policiais para cada bandido morto. Até agora, já foram 92.
Para o acerto de contas, são eleitos bandidos em dívida com a facção, que matam para não morrer. Muitas vezes em atentados covardes, como o que matou a soldado Marta Umbelina da Silva, de 44 anos, na frente da filha.
Na noite seguinte ao Dia de Finados, a policial militar Marta Umbelina da Silva, de 44 anos, resolveu acompanhar a filha mais velha, Joyce, de 21, até o ponto de ônibus. Levou junto a caçula, de 11. Ela andava preocupada com a segurança da família, que mora na Brasilândia, zona norte. Na volta, já na porta de casa, a PM foi executada com dez tiros diante da própria filha. “A menina até hoje não abriu a boca para contar o que aconteceu. Não falou nem para a psicóloga”, diz a irmã de Marta, a enfermeira Marlene, de 48 anos, que está preocupada com tanto silêncio.
Depressão. Matildes lembra que a filha estava no auge
Além da preocupação, Marlene e os outros quatro irmãos não sabem o que fazer. A mãe, a mineira Matildes, de 78, está à base de antidepressivos. “A gente não consegue trabalhar. Nesta semana, desmaiei no hospital onde trabalho. Marta estava no auge da vida.”
Alegre e muito vaidosa, a PM havia acabado de quitar a casa onde morava e comprado um Gol. “Também estava feliz porque começaria um curso de reciclagem”, conta Marlene. Marta estava havia 15 anos na corporação e trabalhava no RH. Segundo a irmã, ela nunca havia usado sua arma e achava que estava destreinada. Sua função na polícia era dar assistência aos familiares de policiais que morriam. / V.F.


Após o início das execuções de PMs, atiradores misteriosos, muitos deles de moto, começaram a atacar nas ruas. Muitas das vítimas morreram diante de casa, quando chegavam ou saíam. Até o momento, a polícia não divulgou a prisão de nenhum responsável por execuções desse tipo. Na periferia, esses criminosos acabaram sendo apelidados de "motoqueiros fantasmas". Contando com a impunidade, eles assombram as noites de São Paulo e ameaçam engrossar a lista de vítimas inocentes. (Artur Rodrigues, Pablo Pereira e Valéria França)  .

Texto extraído do site:http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,executada-com-10-tiros-na-frente-da-filha,961563,0.htm

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